FALTA DE PROFESSORES QUALIFICADOS NO ENSINO MÉDIO

Faltam professores qualificados no ensino médio

Docentes desta etapa lidam com várias turmas, salas cheias e lecionam conteúdos para os quais não se formaram

Para ensinar, seria esperado que os professores estivessem entre os profissionais mais bem preparados da sociedade, mas indicadores apontam que isso está longe de acontecer. Décadas de salários baixos e relatos de condições de trabalho inadequadas afastaram da carreira a maioria das pessoas com os melhores desempenhos enquanto estudantes. A falta de atratividade da profissão atinge a educação brasileira como um todo, mas provoca consequências ainda mais sérias no ensino médio, como falta de professores especializados

“Uma pesquisa da Fundação Lemann aponta que 30% dos estudantes que decidem ser professores estavam no grupo dos 5% com as piores notas quando eram alunos. “As pessoas que buscam a carreira são, em geral, de classe baixa e ainda vêem o cargo como ascensão social, mas infelizmente carregam pouca bagagem cultural”, comenta Elizabeth Balbachevsky, pesquisadora participante de grupos internacionais na área de educação para jovens e livre docente pela Universidade de São Paulo”.

A falta de preparo é mais preocupante no ensino médio. A complexidade dos conteúdos exigiria profissionais com formações específicas e aprofundadas, mas como as escolas não encontram quantidade suficiente no mercado, salas de aula acabam ficando vazias ou docentes de uma área são improvisados em outras para as quais não têm formação adequada.

Cinthia Rodrigues, iG São Paulo | 24/02/2011 07:00: fonte http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao

reportagem vinculada ao IG 17/11/11. 

Vamos a um pequeno comentário a respeito da matéria:

 Efetivamente como se consegue uma boa qualificação?? Estudando e tendo experiência, reciclando e tendo motivação profissional.

- O que leva um professor ou qualquer outro profissional a ter motivação? Em primeiro lugar um salário digno que lhe dê condições de levar uma vida com conforto e lhe dê prazer em lecionar e orgulho. Claro, a pessoa tem que ter orgulho no que faz, pois somente assim o serviço tem uma qualidade a mais. Podemos dizer que a parte estrutural, ou seja, onde ele trabalha deve dar condições físicas mínimas para que possa exercer suas habilidades.

- O profissinal tem que ser respeitado dentro de seu ambinete de trabalho, e esse respeito começa lá no seu "chefe" (Presidemte, Governador, Prefeito) referindo-se aos colegas funcionários públicos e depois a autoridade de sala de aula. Hoje é comum o professor ser ameçado, agredido (vimos exemplo recente que um garoto desferiu um tiro contra uma professora), dessa forma a autoridade do professor passa a não existir e eel fica refém das atitudes e vontades dos alunos.

- Existem casos que pais de "alunos" vão tirar satisfações com professores por terem tirado uma nota baixa ou qualquer coisa assim. Quero dizer que a educação dada em casa deferia ser complementada pela escola, mas não é o que ocorre, inverteu-se e por pior, além do fato do professor ter que educar ele ainda é contrariado se a educação é diferente daquela que os pais têm.

- Meu pai, que só estudou até a quarta série, mas que tinha grnade conhecimento costumava dizer que várias vezes ficou ajoelhado no milho no canto da sala. Hoje isso seria caso de polícia, mas será que era pior naquela época, em que o aluno pagava sua "pena" logo após o momento de ter cometido alguma falta perante seus colegas e professores ou hoje em que não pode ser advertido verbalmente???

- Vamos qualificar esses profissionais, claro, como? Um mestrado custa hoje, na cidade de S Paulo no mínimo R$ 1200,00 por mês, fora transporte, alimentação e o tempo. Como trabalhar e estudar? como preparar as aulas para os alunos e os trabalhos?? Complicado né!
- Acredito que  a solução é simples, porém não a curto prazo. E qual é ela?? OFERECER parcerias, insentivos, descentrazilar as grandes universidades que oferecem pós e mestrado e melhor as condições de salário e respeito desses profissionais.